sábado, 21 de fevereiro de 2015

Planos e Eixos de Movimento


Os planos e os eixos de Movimento

A descrição de todo movimento corporal é baseada nos 3 planos de Secção anatômica ou planos de movimento. São eles: Plano Sagital, que divide o corpo humano em metades direita e esquerda; o Plano Frontal, que divide o corpo humano em metades anterior e posterior, e o Plano Transversal, que divide o corpo nas metades superior e inferior.
Os eixos de movimento são linhas imaginárias que atravessam os planos do corpo perpendicularmente para possibilitar movimentos, e cada um é exclusivo para cada plano. Pertencente ao plano Sagital, temos um eixo que vai de um lado a outro do corpo chamado de eixo Látero-lateral (também chamado de transversal ou horizontal). Já no plano Frontal temos um eixo que vai da frente para trás do corpo, chamado de eixo ântero-posterior (também chamado de sagital). No plano transversal temos um eixo que vai da parte superior do corpo até a parte inferior. Este eixo é chamado de crânio-caudal (também chamado de superior-inferior ou longitudinal).




Os movimentos feitos pelas articulações, principalmente as presentes no esqueleto apendicular, acontecem em cada plano e seu respectivo eixo. No plano Sagital (eixo látero-lateral) é possível fazer os movimentos de flexão e extensão. No plano frontal (eixo ântero-posterior) é possível fazer os movimentos de adução e abdução. Já no plano transversal (eixo crânio-caudal) é possível fazer os movimentos de rotação.
Movimentos no plano Sagital:



Movimentos no plano Frontal:




Movimentos no plano Transversal:


 Resumo dos Planos e Eixos



Atenção: Este material foi postado com o intuito de maior interação com os alunos da disciplina Cinesiologia e Biomecânica. Por favor comentem e contribuam para a aprendizagem geral.

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Biomecânica e Cinesiologia como disciplina na Educação Física.


Não só a Biomecânica como as outras disciplinas científicas levam em consideração características específicas de um campo de estudos relacionados com as diversas áreas da Educação Física. Quando o profissional insere-se no contexto específico desta profissão, ele percebe que, no sentido operacional, os conceitos determinados para cada Ciência são pelo menos pobres, e não informam as reais características de cada campo de conhecimento. O que atualmente nota-se é a infinita gama de conhecimentos que o educador físico deve dominar para exercer sua função. A medida que o leque de atuação profissional dos diferentes campos de trabalho vai sendo ampliado, percebe-se que muitos dos conhecimentos julgados inúteis mostram-se extremamente adequados aos fenômenos apresentados. É típico que os indivíduos que conhecem muito pouco do ramo científico, afirmem que o mesmo só de presta para um determinado fim. Afirmações como essa, se tomadas como verdade dificultam a compreensão das reais possibilidades de aplicações das informações oriundas de qualquer tipo de conhecimento científico. Por isso é de fundamental importância que argumentações simplistas sejam examinadas quanto ao seu grau de veracidade, antes de serem adotadas como válidas de formas a evitar tanto quanto uma adoção precoce quanto uma rejeição incondicional.
A Biomecânica estuda diferentes áreas relacionadas ao movimento do ser humano e animais, incluindo: (a) funcionamento de músculos, tendões, ligamentos, cartilagens e ossos, (b) cargas e sobrecargas de estruturas específicas, e (c) fatores que influenciam a performance. A Biomecânica do Esporte se dedica ao estudo do corpo humano e do movimento esportivo em relação a leis e princípios físico-mecânicos, incluindo os conhecimentos anatômicos e fisiológicos do corpo humano (Amadio, 1996).
Em resumo, a biomecânica tem tido uma influência muito maior nas práticas de educação física do que geralmente se reconhece ou anuncia. Professores, técnicos e atletas freqüentemente encontram-se na situação de fazer uma escolha entre duas técnicas destinadas a obter uma mesma finalidade. Sem dúvidas a Biomecânica pode contribuir para a efetivação de processos educativos, que envolvam comportamentos corporais, mais conscientes e, conseqüentemente, marcados por concretas responsabilidades intencionalmente pedagógicas. Especificamente no ambiente escolar, o conhecimento da Biomecânica pode contribuir significativamente para a melhoria do ambiente, da saúde e da qualidade de vida dos alunos. Tomando-se exemplos bem práticos, podem-se citar as mochilas carregadas pelos alunos e o mobiliário escolar. Estes dois fatores são causas de, no mínimo, desconforto, e podem em longo prazo causar graves danos às crianças. O professor de Educação Física, conhecendo as implicações Biomecânicas, pode conscientizar alunos, pais e demais professores para, pelo menos, minimizar as conseqüências nocivas. Afinal, concebe-se o profissional da Educação Física como um agente com responsabilidades que vão além das aulas de Educação Física.


Texto retirado do artigo:
A biomecânica e a Educação Física.
Autores: Clarissa Stefani Teixeira e Carlos Bolli Mota

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Amigos, bem-vindos ao nosso espaço para discussão sobre cinesiologia aplicada a Educação Física. Será um espaço no qual discutiremos alguns pontos importantes abordados nas aulas ministradas nas turmas que leciono esta disciplina. Sintam-se a vontade para comentar pois, a interação com vocês será o grande segredo deste espaço.